Notícias de que uma empresa estaria mapeando propriedades da Região Oeste reabriu a discussão sobre o fracking, prática proibida por Lei da autoria de Marcio Pacheco
Na última semana quando grandes máquinas realizaram trabalhos de sondagem para mapear possíveis pontos para extração de gás natural nos arredores de São Roque da Lopeí, área rural na divisa dos municípios de Cascavel e Toledo, no Oeste do Estado, muitos temiam que o maquinário fosse utilizado para a extração do gás de xisto pelo método de Fracking – método nocivo a natureza, que consiste em fragmentar rochas com a injeção de milhões de litros de água misturada a reagentes químicos para a liberação do gás.
Em entrevista a CATVE o deputado Marcio Pacheco tranquilizou a população. Leia mais
Ainda em 2014 a Lei Municipal 6.408, que “proíbe a concessão de alvará e ou licença para a utilização do solo com a finalidade de exploração do gás de xisto pelo método de fratura hidráulica fracking” em Cascavel, de autoria do então presidente da Câmara Municipal, o agora deputado Marcio Pacheco (PPL), foi aprovada por unanimidade no plenário da casa.
Na Assembleia Legislativa o deputado tem empunhado a bandeira contra o fracking. A Lei 18.947, de autoria de Pacheco, dispõe sobre a moratória de dez anos para licenciamento de exploração do gás de xisto em nosso Estado. Já a Proposta de Emenda a Constituição, a PEC 12/2015, apoiada por Pacheco, condiciona a construção de poços de exploração de gás a realização de audiências públicas e a avalição dos parlamentares no plenário da ALEP, conta com o apoio irrestrito do deputado.
“Os cidadãos de Cascavel, Toledo e toda Região Oeste podem ficar tranquilos. A luta contra o fracking não terá fim até que consigamos afastar essa ameaça do nosso Estado de uma vez por todas”, disse Pacheco.
João Guilherme/Assessoria de Comunicação