Maio

CPI da JMK conta com a assinatura de Pacheco e começa a funcionar

Alvo de uma operação policial na última terça-feira (28), a empresa JMK, responsável pela manutenção e gestão da frota do Estado, também será investigada pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que irá na próxima terça-feira (4) instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A abertura da CPI contou com a assinatura do deputado Marcio Pacheco (PDT).

Na terça-feira (04), os deputados irão escolher os membros da CPI. Foram indicados 22 parlamentares, sendo 11 titulares e 11 suplentes. A Comissão terá a responsabilidade de analisar os contratos administrativos, aditivos, editais de licitações e outros documentos do contrato entre a JMK e o Governo do Estado.

O pedido de instalação da CPI foi protocolado no dia 10 de abril pelo deputado Soldado Fruet (Pros) e contou com o apoio, além de Pacheco, de outros 22 parlamentares na Alep. De acordo com Pacheco, a instalação da CPI é importante para esclarecer o que, de fato, vem ocorrendo com a empresa contratada pelo governo. “É preciso investigar a fundo essas denúncias contra a empresa. Nós temos recebido muitas reclamações de municípios e de oficinas sobre a situação da frota de veículos, que está parada pela falta de manutenção, prejudicando os serviços. É preciso esclarecer quem é responsável por essa situação”, afirma Pacheco.

A JMK foi contratada pelo governo estadual em junho de 2015, com a promessa de reduzir os custos e melhorar a manutenção da frota. No entanto, as queixas começaram um ano depois da assinatura do contrato. Carros da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros e até de outras secretarias estão parados em oficinas por falta de pagamento dos serviços.

As reclamações partem das oficinas responsáveis pela execução dos serviços, mas que não recebem os pagamentos e estão com dificuldades financeiras. Além da frota do setor de segurança, o problema atinge os serviços de outras secretarias importantes, como Educação e Saúde. Depois de instalada, a CPI tem um prazo de 120 dias para a apresentação de relatórios, podendo ser prorrogada por mais 60 dias

 

“| Foto: Arnaldo Alves/ANPr”

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