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Pacheco pede investigação à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado sobre violação do ECA

Pedido envolve a exposição de crianças em aula de educação sexual na Escola Aníbal Lopes em Cascavel

Membro da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente, do Idoso e da Pessoa com Deficiência na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o deputado Marcio Pacheco (PPL) fez na tarde de ontem (30) um pedido ao Procurador-Geral do Estado, Ivonei Sfoggia, para investigar a possível violação do Estatuto da Criança e do Adolescente (artigos 220 e seguintes) – ECA –  ante a exposição de alunos manuseando órgãos genitais de plásticos ou de borracha durante aula de educação sexual na Escola Aníbal Lopes, no bairro Floresta, em Cascavel.

“Estou formalizando um pedido de acompanhamento de investigação ao procurador-geral do Estado para que investigue se houve uma exposição desnecessária dessas crianças nas redes sociais. A criança e o adolescente, não custa lembrar, têm a total proteção, conforme estabelece o ECA”, afirma Pacheco.

Para ele, o episódio ocorrido na Escola Aníbal Lopes, no bairro Floresta, é muito grave. “Observa-se que não foram tomadas as cautelas necessárias para a proteção da imagem das crianças envolvidas na atividade escolar. Além disso, é questionável e inadequado o conteúdo usado em sala de aula para alunos de oito e nove anos”, destaca o deputado.

O fato se tornou público ontem (30), quando fotografias com a exposição de crianças manuseando órgãos genitais de borracha ou de outros materiais em sala de aula, gerando uma grande polêmica em Cascavel.

De acordo com uma das reportagens publicadas pelo site Tarobá News, uma das aulas ocorreu semana passada e outra anteontem (29) na escola Aníbal Lopes, para alunos entre 9 a 10 anos. As fotos foram postadas na rede social da professora que aplicou a orientação em sala de aula.

A secretária de Educação de Cascavel, Márcia Baldini, já abriu uma sindicância contra a professora e também contra a diretora da escola, para que expliquem a situação.

 

 

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