Pacheco também encaminhou pedidos de providências aos presidentes das Comissões de Educação, deputado Hussein Bakri (PSD) e de Defesa de Direitos da Criança, do Adolescente e do Idoso, deputada Claudia Pereira (PSC), ambas da Alep, para as devidas providências.
“Entendemos se tratar de um caso grave e que precisa do devido esclarecimento para a população. Nós não podemos aceitar ações que visam atacar e denegrir a família, muito menos fazer apologia ao aborto ou suicídio”, afirma Pacheco. A polêmica exposição que tem provocado a ira de pais e de autoridades aconteceu na semana passada e envolveu estudantes do último ano do ensino médio do Colégio Estadual Dom Geraldo Fernandes.
A mostra escolar retratou o suicídio, o aborto e a intolerância religiosa, incluindo até uma bíblia queimada, com manchetes de estupros cometidos por padres e pastores. O evento trouxe ainda outras imagens polêmicas, dentre elas a de uma boneca cometendo suicídio onde pode se ler a frase “Solução para seus defeitos”.
Outro ponto polêmico foi relacionado ao aborto, incluindo as formas de serem realizadas o aborto.
O contexto do trabalho escolar, entretanto, não foi explicado até o momento pela direção ou pela professora. Na semana passada, uma mãe registrou queixa por se sentir incomodada com a exposição. O delegado de Cambé, Roberto Fernandes de Lima, cuida do caso.
Ele considerou a exposição um absurdo e vai intimar hoje, dia 30/10, a direção da Escola a fim de prestar esclarecimentos sobre o caso. Na sequência, os alunos também serão ouvidos.
Hoje de manhã (30), o Núcleo Regional de Educação abriu um processo administrativo para apurar o trabalho escolar.