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Fissura Labiopalatal tem tratamento e hoje é o dia de lembrar do tema

O deputado estadual Marcio Pacheco é o autor da Lei

Hoje,19 de outubro, conforme a Lei Estadual 19.531/2018 é o Dia Estadual da Pessoa com fissura Labiopalatal. Essa data foi criada para conscientizar a sociedade sobre essa condição e sobre a importância do tratamento precoce.


A fissura labiopalatal também é conhecida como lábio leporino é uma abertura no lábio ou no céu da boca, que acontece quando o bebê está se formando na barriga da mãe. Essa abertura pode causar dificuldades na alimentação, na fala e na respiração, além de afetar a autoestima da pessoa.


Para o deputado estadual Marcio Pacheco, autor da Lei, o objetivo da criação do Dia Estadual da Pessoa com Fissura Labiopalatal é promover a conscientização por meio de campanhas e debates sobre o tema, com a divulgação das formas de tratamento, além de alertar a sociedade sobre o prejuízo de atitudes discriminatórias e preconceituosas contra as pessoas com tais anomalias congênitas. 


O tratamento da fissura labiopalatal envolve uma equipe multidisciplinar, composta por cirurgiões, dentistas, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais. O objetivo é oferecer uma reabilitação integral, que melhore a qualidade de vida e a inclusão social das pessoas com fissura.


O deputado também é autor da LEI Nº 20628/2021 que determina que as instituições hospitalares integrantes do sistema de saúde do Paraná, públicas ou privadas, que realizarem partos de recém-nascidos diagnosticados com fissura labiopalatal, devam comunicar pelo menos uma das entidades de referência existentes no estado para atendimento dos portadores da anomalia congênita.


Pela legislação, as unidades hospitalares têm o prazo de 15 dias para fazer o comunicado. Caberá à entidade de referência no tratamento de pessoas com Fissura Labio Palatal, após comunicada, contatar os pais ou responsáveis pelo recém-nascido e fazer o trabalho de orientação para auxiliar no tratamento.


O objetivo é dar orientação precoce aos pais em relação aos tratamentos oferecidos para a correta solução da deformidade. Hoje por meios cirúrgicos podemos proporcionar a correção do problema obtendo uma melhor estética e qualidade de vida”, enfatiza Pacheco.

DADOS

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), uma em cada 700 mil crianças que nascem no mundo pode apresentar a fissura labiopalatal. No Brasil, a proporção é de uma para cada 650 nascimentos. 


As estimativas gerais são de aproximadamente 280 mil pessoas com fissura lábio/palatal em todo o País. Entretanto, não se sabe exatamente quantas já receberam atendimento.


Ao todo, 30 hospitais no País fazem o atendimento especializado para o tratamento das fissuras. No Paraná, são seis centros especializados espalhados por Curitiba, Londrina, Ponta Grossa, União da Vitória, Maringá e Cascavel.


As fissuras labiopalatais estão entre as anomalias congênitas mais comuns em bebês recém-nascidos e são as mais frequentes das chamadas anomalias craniofaciais, que se referem a qualquer defeito ou lesão estrutural anatômica que acomete a face ou crânio e que ocorrem durante a formação do bebê na gestação.

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