2021

Em resposta a Pacheco, DNIT informa que já notificou empresa para liberar trechos duplicados da BR-163

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) já notificou a empresa responsável pelas obras na BR-163, entre Cascavel e Marmelândia, para liberar os trechos já duplicados da rodovia, entre Lindoeste e Capitão Leônidas Marques, no oeste do Paraná. Ao todo são 24 quilômetros prontos, mas ainda sem a liberação ao trânsito de veículos. As informações foram repassadas pelo órgão ao deputado Marcio Pacheco, que solicitou por meio de requerimento a liberação urgente dos trechos concluídos.

O requerimento foi protocolado e aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em 22 de março passado. No documento, o deputado solicita ao DNIT medidas urgentes para liberar o trânsito de carros, caminhões e motocicletas nos trechos já duplicados da BR-163, entre Lindoeste e Capitão Leônidas Marques.

Recentemente, o diretor-geral do DNIT, Antônio Leite dos Santos Filho, encaminhou a resposta ao pedido do deputado, onde informou que o Consórcio Sanches Tripoloni (empresa responsável pelas obras) já foi notificado pela superintendência do Paraná para retomar as obras e liberar os seguimentos parcialmente executados entre Lindoeste e Capitão Leônidas Marques.

“A liberação é uma demanda de quem utiliza a rodovia e também da população regional, pois resultará em segurança e fluidez ao trânsito de veículos”, afirma Pacheco. A duplicação da BR-163 está sendo feita em dois lotes.

O primeiro compreende o trecho entre Cascavel e Marmelândia e o segundo entre Toledo e Marechal Cândido Rondon. A obra beneficia um dos eixos logísticos para o escoamento da produção do Paraná e do Mato Grosso do Sul, permitindo, assim, o acesso aos portos de Paranaguá (PR) e Itajaí (SC).

A duplicação entre Cascavel e Marmelândia iniciou em 2014, com previsão de conclusão em 2018. Porém, o cronograma sofreu vários atrasos por falta de recursos da União e continua sem previsão de término das obras.

O valor do contrato é de R$ 580 milhões.

Até aqui, já foram pagos aproximadamente R$ 490 milhões. A duplicação compreende 74 quilômetros, sendo que, deste total, 30 quilômetros (Cascavel/Lindoeste) estão liberados para o trânsito de veículos. Já os seguimentos prontos somam 24 quilômetros, mas estão proibidos para o uso de carros.

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