Combate à corrupção e um novo modelo de segurança pública estão entre as principais bandeiras da Frente Política formada por integrantes da Polícia Federal, para disputar as eleições gerais de 2018. O deputado Marcio Pacheco (PPL), que concorre à reeleição, é um dos 29 pré-candidatos do grupo, que foi lançado oficialmente ontem (22) pela Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), em Brasília.
A frente terá candidatos a senador, deputados federais e deputados estaduais, distribuídos em 18 partidos em 23 Estados. Todos os pré-candidatos da frente assinaram simbolicamente a intenção de cumprir uma agenda de propostas composta por cinco itens, se eleitos para os postos que almejam.
Os cinco compromissos incluem fim do foro privilegiado para os três Poderes, o que inclui magistrados, e a desburocratização das investigações criminais. Também fazem parte da lista o combate à corrupção e a defesa do ciclo completo de Polícia Federal.
O deputado Pacheco falou sobre a importância da iniciativa.
“Com muito orgulho participei do lançamento da Frente de Agentes da Polícia Federal. A ideia da Fenapef é incentivar Policiais Federais de todo Brasil a serem candidatos com o propósito de serem opções para os eleitores que não suportam mais o cenário desolador que temos visto na política brasileira e querem mudança”, afirma Pacheco.
Para o presidente da Fenapef, Luiz Antonio Boundens, há uma confiança da sociedade nos policiais federais para fazer o combate à corrupção dentro da política. O lançamento da frente aconteceu em um clube de Brasília.
No Paraná, haverá a dobradinha Marcio Pacheco (Assembleia Legislativa) e Bibiana Orsi (Câmara Federal). O grupo batizou a iniciativa de “Frente Lava-Jato”, que conta com o apoio de 27 sindicatos de agentes, delegados, escrivães e peritos da Polícia Federal.
“Registro meus cumprimentos a todos os policiais federais pelo comprometimento com a Nação e pela coragem de se colocarem como novas opções em todo Brasil para ajudarem a mudar não só a cara, mas também a postura de atuação dentro da política”, frisa Pacheco.
