Pacheco: “O que realmente está impedindo a abertura desse Colégio?”

Obra entregue em 2015 só será inaugurada em 2017

 

Mesmo completando um ano da entrega do Colégio Estadual Acquilino Massochin ao Núcleo Regional de Educação de Cascavel, ainda não é possível saber quando a comunidade dos bairros Canadá e Novo Milênio poderão fazer as matrículas.

 

Em resposta aos questionamentos encaminhados pelo deputado Marcio Pacheco (PPL), ainda em junho, a Secretaria de Estado da Educação se manifestou através da Chefe do Núcleo Regional de Educação de Cascavel, Inez Aliete Dalavechia. A chefe do NRE diz que o colégio ainda não está atendendo a comunidade em virtude do “processo de medição final, pois houveram supressões e acréscimos de serviços”. Ainda cita que o vandalismo foi motivo de reparos condicionados ao pagamento por parte da secretaria – o que ainda não aconteceu.

 

Marcio Pacheco foi um dos primeiros parlamentares a assinar o pedido de abertura da CPI “Quadro Negro” (CPI que investiga o desvio de mais de R$ 20 milhões destinados a obras das escolas estaduais no Paraná) e acredita que o problema é reflexo de um governo que só pensa em números e não nas pessoas. “Uma obra que está praticamente pronta e está lá, parada. É óbvio que seria alvo de vândalos! São quase R$ 3,5 milhões investidos sem que o contribuinte recebe qualquer benefício. Lá 1.080 jovens dos ensinos fundamental e médio deveriam estar estudando. O que realmente está impedindo a abertura da escola para a comunidade?”, argumentou Pacheco.

 

“Onde está o dinheiro da educação?”

 

No início deste mês, Pacheco protocolou requerimento questionando a Secretária de Educação, Ana Seres Trento Comin a respeito de recursos relativos à emendas parlamentares ao orçamento do Estado para 2016.

 

            Os recursos previstos nas emendas parlamentares de Marcio Pacheco privilegiam colégios de Cascavel, Ubiratã e Catanduvas. Segundo informações, o Núcleo Regional de Educação de Cascavel solicitou aos colégios documentação para liberação de recurso, gerando grande expectativa na comunidade escolar. Porém, recentemente os diretores dos colégios receberam comunicado da Secretaria de Estado da Educação informando que o repasse dos recursos não seria efetuado.

 

            “O repasse desses recursos, que totaliza R$ 1 milhão, é fundamental para a melhoria do desenvolvimento das atividades educacionais na rede estadual de Cascavel. O Governo do Estado, via Secretaria de Educação, nos deve explicações sobre como e quando os colégios pederão começar as reformas e a compra de mobiliário”, disse Pacheco.

 

Previsão de abertura

 

Não há previsão para inauguração do colégio, mas tudo indica que o colégio só receberá os alunos para o ano letivo de 2017. Até lá os adolescentes que residem naquela região terão de continuar se deslocando até os colégios Marilis Pirotelli, Eleodoro Ébano Pereira e Júlia Wanderley. Muitos relatam o problema da distância, relacionado diretamente com o gasto em passagens do transporte coletivo.
           

Segurança

 

Segundo o Núcleo Regional de Educação de Cascavel, os problemas relacionados ao vandalismo foram resolvidos quando um policial militar passou a morar na residência reservada para o ‘caseiro’. Desde então os casos de depredação e furto cessaram.

 

Entenda

 

O colégio entregue ao NRE, em 29 de Setembro do ano passado, custou R$ 3.484,008,76 milhões e conta com 12 salas de aula, laboratórios, biblioteca, refeitório, quadra coberta, casa para permissionário e outras dependências, a estrutura é adaptada à acessibilidade e deveria, ainda neste ano, estar atendendo 1080 alunos dos ensinos fundamental e médio.

 

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Assessoria de Comunicação

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