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Pacheco cobra reabertura urgente do Pronto-Socorro do Hospital Universitário em Cascavel

O deputado Marcio Pacheco (PDT) protocolou nesta quarta-feira (02), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), requerimento para a Secretaria Estadual de Saúde, solicitando providências sobre a reabertura do Pronto-Socorro do Hospital Universitário (HU) de Cascavel. A reforma no Pronto-Socorro iniciou no governado passado e já dura mais de dois anos. O prazo para a entrega da obra venceu em setembro.

“Nós temos recebido muitas reclamações da população sobre a demora na conclusão das obras do Pronto-Socorro. O tema também tem sido objeto de diversas matérias jornalísticas produzidas pelos órgãos de imprensa de Cascavel. Estamos construindo com a Secretaria Estadual de Saúde uma solução para o problema e esperamos que, em breve, a unidade comece a funcionar plenamente”, afirma Pacheco.

O requerimento protocolado foi endereçado para o secretário Estadual de Saúde, Carlos Alberto Gebrim Preto, o Beto Preto. Pacheco e o secretário Beto  Preto já estiveram reunidos para tratar do assunto, com o apoio da Secretaria de Estado da Casa Civil.

Dentre os pedidos de providências solicitados no requerimento apresentado hoje (02) na Alep estão a conclusão das obras e agilidade para a reabertura do atendimento pleno do Pronto-Socorro.

De acordo com a Universidade Estadual do Oeste (Unioeste), responsável pela gestão do HU de Cascavel, 99% das obras já estão concluídas. A ampliação da unidade está orçada em R$ 2,6 milhões. Atualmente, o impasse entre o contratado e a contratante da obra se refere ao valor do reajuste de contrato de R$ 450 mil.

A obra afetou diretamente o atendimento do Pronto-Socorro, que tem uma média de 20 mil atendimentos/ano. Ocorre que a ampliação da unidade reduziu pela metade o atendimento. O reflexo disso foi a superlotação nas UPAS do município.

O HU atende pacientes de cinco regionais de saúde do Estado e compreende 119 municípios com uma população de aproximadamente 2 milhões de habitantes. É o maior prestador de atendimento do SUS das regiões oeste e sudoeste do Paraná. Por ano, são mais de 70 mil atendimentos, desde procedimentos de baixa até alta complexidade, como cirurgias cardíacas e neurológicas.

 

 

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