Fosfoetanolamina é discutida em Audiência Pública na ALEP

Aconteceu nesta manhã, no auditório legislativo da Assembleia Legislativa, uma Audiência Pública convocada pela Comissão de Saúde da casa para discutir temas referentes aos efeitos da Fosfoetanolamina.

A Fotoetanolamina é uma substância que vem sendo estudada há 20 anos e, segundo estudos da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, pode curar o câncer em tratamento com duração média de seis meses.

Durante a reunião que contou com a presença de autoridades na área da saúde e de deputados que integram a Comissão de Saúde da ALEP, as discussões foram norteadas pela eficácia ou não da substância que continua sendo fabricada de forma “artesanal” pela USP para atender as demandas judiciais – há casos de pacientes que conseguiram na Justiça autorização para uso do ‘medicamento’. Os parlamentares pontuaram o clamor da população que, via redes sociais, tem feito contato pedindo que ações possam possibilitar a liberação da Fostoetanolamina por parte a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Outro ponto que foi avaliado pelos presentes foi o interesse da indústria farmacêutica.

Segundo o integrante da Comissão de Saúde da ALEP, Deputado Marcio Pacheco “agimos com responsabilidade ao promover essa discussão técnica sobre a Fosfoetanolamina, precisamos conhecer sobre a matéria antes de nos posicionarmos. Jamais admitiremos que interesses econômicos dificultem o avanço e conclusão dos estudos”, argumentou Pacheco.

Abaixo, confira na integra a opinião do Deputado Marcio Pacheco:

 “A Comissão de Saúde age com responsabilidade ao promover essa discussão técnica sobre a Fosfoetanolamina, porque é sempre muito importante conhecer sobre a matéria para nos posicionarmos corretamente.

Esse é um assunto que tem que ser tratado com seriedade. O câncer é uma doença muito grave e traz sempre grande angustia. Infelizmente, temos visto muitos políticos fazendo uso político dessa situação, promovendo-se sobre sofrimento das pessoas, o que é uma irresponsabilidade inescrupulosa. Por outro lado, não há dúvida de que há interesses econômicos também inescrupulosos que certamente podem estar dificultando o avanço das pesquisas para conclusão dos estudos.

Após ouvir todos os especialistas presentes, creio que a postura mais prudente e responsável seja nos engajarmos com toda nossa força política para cobrarmos das autoridades competentes celeridade para que se cumpram, com a maior urgência, todas as fases da pesquisa a fim de que, com segurança, o medicamento possa ser distribuído às pessoas acometidas pela doença.

Não podemos admitir que alguém se promova sobre sofrimento alheio, vendendo falsas esperanças, por outro lado não podemos admitir a ideia de que interesses econômicos dificultem o avanço e a conclusão dos estudos.”

FOSTO 01

Comente com o Facebook