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Aprovado projeto que prevê sessões de cinema adaptadas para pessoas com TEA, Down e outras deficiências

Atenção!!! Luz, câmera; ação. A magia do cinema vai começar. Na plateia, crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Síndrome de Down ou outras síndromes, transtornos e doenças que acarretam hipersensibilidade auditiva e sensorial em geral. É desse jeito que esse público poderá viver a magia do cinema pelo menos uma vez por mês em uma sessão adaptada nas salas de cinemas do Paraná.

É o que prevê o Projeto de Lei Nº 166/2019 aprovado em turno final durante a sessão plenária desta segunda-feira (26), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
A iniciativa é do deputado Marcio Pacheco (PDT) com coautoria do Deputado Delegado Francischini (PSL). “Muitas vezes os pais têm vontade de levar o seu filho ou filha especial a uma sala de cinema convencional, mas ficam preocupados com o comportamento que nem sempre é de uma criança neurotípica. Por isso, o nosso projeto de lei tem o objetivo de oferecer um momento especial de lazer para as crianças e os adolescentes com essas deficiências, bem como a suas famílias”, justifica Pacheco.

De acordo com o texto do projeto, as sessões adaptadas deverão ter luzes levemente acesas e o volume do som reduzido para atender as peculiaridades das pessoas com TEA, os portadores de Síndrome de Down e outras pessoas com hipersensibilidade sensorial.

Segundo os autores do projeto de lei, a hiperatividade, a sensibilidade auditiva e visual, a dificuldade de concentração e necessidade de permanecer sentado por longo período torna uma sessão comum de cinema um desafio intransponível para este público.

De acordo ainda com os parlamentares, a iniciativa não interfere na questão econômica, pois serão cobradas normalmente. “Queremos oferecer a essas crianças e adolescentes a possibilidade de assistir filmes nas salas de cinema, respeitando suas peculiaridades”, afirma Pacheco.

A matéria também determina que crianças e adolescentes com as síndromes descritas no texto poderão ter acesso irrestrito à sala de exibição, podendo entrar e sair sempre que desejarem. A proposta também diz que as sessões deverão ser devidamente identificadas com a fixação dos símbolos mundiais do Espectro Autista e da Síndrome de Down logo na entrada das salas.

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